"Os 10 dias entre Rohs Hashaná & Yom Kipur"

Author: Igor / Marcadores:



Por Rabino Avraham Chachamovits




Shalom!
    Eu quero contar uma historia pra vocês que eu acho muito pertinente nesse período entre os dias intermediarias entre Rohs Hashaná e Yom Kipur. É uma historia sobre o grande mestre Arizel;
   Certa vez Aritzel foi visitado por um certo senhor que costumava visita lo as vezes, um senhor chamado Rabi Shmoel Avasig, lá se encontravam outros alunos com Aritzel  mas quando o Rabino Shmoel chegou, supreemdentemente Arizel se levantou e o cumprimento de uma maneira especial, pediu que ele se senta-se do seu lado direito, enfim... o tratou de uma maneira singular, eles se sentaram e conversaram e Rabi Shmoel contou pra Arizel muitas das suas necessidades e problemas e todos ficaram muito surpresos por causa do tempo que o Aritzel dedicou ao Rabi Shmoel, até porque ele costumava frequentar este grupo mas nunca tinha recebido esse tipo de tratamento.
    Quando Rabi Shmoel foi embora o "rabehaim vital" o aluno maior de Aritzel foi perguntar pro seu mestre o que tinha de tão especial no dia de hoje, porque este tratamento tão unico que ele e os alunos que estavam lá nunca tinham visto ocorrer naquele local especial que eles estudavam, mas Arizel explicou simplesmente o seguinte: Ele se levantou e tratou de maneira especial não exatamente o Rabi Shmoel mas sim o Rabi Has Ben Yaea. Rabi Has Ben Yaea este foi o sogro de Shimon bar Yochai que trouxe o Zohar pro mundo 1500 anos antes, que coisa fascinante!
    Então o  "rabehaim vital" perguntou pro mestre: Mas porque? Porque o Rabi Has ben Yaea veio visitar junto com o Rabi Shmoel a sua casa, como isso é possível? Aritzel explicou que isso foi assim devido a uma Mitzvah que o Rabi Shmoel havia cumprido de maneira exemplar e que de fato o Rabi Has ben Yaea costumava cumprir também esta Mitzvah de maneira exemplar. O "rabehaim vital" ficou atonito ele saiu em busca do Rabi Shmoel, pois ele precisava saber que Mitzvah é essa que permitiu um tratamento tão extraordinario do proprio Arizel, alêm disso que junto a ele nessa visita viesse a alma de um Sadic, do nível do Rabi Has ben Yaea. Então ele finalmente alcançou o Rabi Shmoel e perguntou:
- Meu mestre, por favor me ensine, o que é isso que o senhor fez de tão especial?
Então Rabi Shmoel respondeu:
 - Esta bem eu vou lhe contar, aconteceu o seguinte: Hoje de manhã eu estava indo para sinagoga como eu faço sempre, sempre buscando ser um dos 10 primeiros homens a chegar na sinagoga, eu estava no meu caminho e de repente escutei vozes chorando numa das ruelas que eu andava e eu resolvi ver o que estava acontecendo, quando eu cheguei no local as pessoas me contaram que haviam sido roubados, e haviam perdido absolutamente tudo até mesmo as roupas... Naquele momento a minha misericordia foi muito despertada e eu arranquei as minhas vestes e dei a estes indivíduos para que eles não ficassem naquela condição e é por isso que hoje eu vim visitar o Aritzel, apesar de ser um dia da semana vestido nas minhas roupas de Shabat e Yom Tov porque era só o que me restava.
    Assim termina a história. Esta história tem dois aspectos importantes para nós entedermos; no ponto de vista místico nos ensina que os sadiquim (os justos) estão conscientes sempre das ações dos homens aqui na terra, de uma maneira mais particular quando uma pessoa realmente cumpre uma Mitzvah com o coração, de maneira correta, ela pode certamente receber uma ajuda espiritual da alma de um sadic que vem e guia ela e inclusive ensina ela na sua consciência que agora se expande explicações sobre assunto de Torah que ela não teria como saber. Portanto o principio de afinidade espiritual ocorre inclusive entre aqueles que ja se foram, (se foram sadiquim somente!) e homens aqui na terra que cumpriram os mitzvoths, inclusive nos ensina que sadiquims verdadeiros aqui na terra como Aritzel tem a capacidade de através dos olhos da mente perceber estas ligações espirituais entre as pessoas e os sadiquims isto é a lição mistica desta historia, mas não é a mais importante, a mais importante é que quando nós sabemos que uma pessoa precisa de ajuda, quando ela esta chorando ou quando ela esta quieta sentada na sinagoga e agente não sabe o que esta acontecendo, enfim cada pessoa demonstra sua tristeza, angústia de uma maneira diferente... Esta história nos ensina que o mais importante é a ação. A ação de ajudar essa pessoa, de fazer o que é nescessario, da maneira correta de correr para ajudar uma pessoa que esteja precisando de nós, a desfeito de nossas obrigações, é verdade nós temos que preocupar com as nossas Mitzvots... Uma pessoa esta correndo para ir para sinagóga, a outra... não sei... construir Sukkah... Enfim existe toda especie de razão para muitas vezes nós ignorarmos as dificuldades do próximo, mas o fato é que isso não deve ser feito...
    A pessoa precisa refinar o seu caráter, se elevar e se preocupar com a dor do próximo e o que pode ser feito para aliviar esta dor... Seja um sorriso, uma boa palavra mas mais importante do que isto; um tzedakah com ações que façam diferença.
    E neste período tão importante aonde todos nós estamos passando ainda por um escrotinho celestial é particularmente importante a dedicação a estes atos de bondade, não só bondade mas atos de bondade... É vital  que todos nós possamos crescer neste espirito de se preocupar com o próximo da maneira que possamos agir para o seu beneficio e não poupar esforços;
   

1 comentários:

Anônimo disse...

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